Assisti a esse filme várias vezes e não me canso, estava com
saudades de um filme no estilo adolescente que não fosse pernicioso, esse filme
não trás uma ideia nova, na verdade ao contrário disso ele sobrevive dentro dos
clichês, porém como vocês perceberão ao assistirem tudo é contado de uma forma que
você não se lamenta pelo tempo perdido, a estória começa com a construção do
personagem Lara Jean que é a protagonista, sua vida familiar e seu modo de
pensar, o desenrolar da trama gira em torno das cartas que escreveu para seus
crushs e as consequências de terem sido
escritas.
Eu não farei um perfil dos personagens antes de ler o livro
o que pretendo fazer em breve, mas posso dizer que Lara Jean é a garota não
popular que tem medo de sair dos muros que ela construiu para se proteger e de
repente é forçada pelas circunstâncias a se abrir, meu pensamento particular é
que todos os seus Crushs ou amores platônicos são uns fofos, cada um a seu
modo, isso dizendo e enfatizo de novo sem ler os livros, o filme trás de forma
leve os dramas de família e vida social que quase todo adolescente passa, claro
que ambientado nos moldes norte-americanos e tendo como protagonista uma moça
de classe média alta, a atriz escolhida Lana Condor tem muito carisma, um
achado maior foi Noah Centineo que interpreta Peter Kavinsky, a estória vem com um humor apurado que não
chega perto do besteirol americano que costuma ser apresentado cheio de vômitos
ou qualquer coisa do tipo que eles acham engraçado.
Enfim, é um filme que recomendo com toda a
certeza, claro ele não está totalmente fora das novas ideias ou conflitos, trás
um pai conversando sobre sexo com a filha (não chega a ser uma conversa, mas
tem), tem menções sobre bullying, porém como disse não chega a querer convencer
ninguém sobre alguma ideia é só uma inclusão pertinente a estória e se você
como eu gosta de filmes do tipo que te deixam sorrindo no final, então esse é
seu filme de hoje.
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